quinta-feira, 28 de abril de 2011

PESQUISA DA UECE, EITA

DENGUE, NA UECE NÃO TEM DISSO NÃO






Cearenses desenvolvem vacina contra a dengue

Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) desenvolveram a primeira vacina de origem vegetal no mundo para combate do vírus da dengue. Segundo a professora Isabel Florindo Guedes, bioquímica responsável pela pesquisa, o processo é totalmente pioneiro, "até o momento nenhuma vacina no mundo tinha sido produzida a partir de uma planta para combater a doença", ressalta. A nova tecnologia, desenvolvida com feijão de corda, deverá combater os quatro tipos de manifestação do vírus, incluindo o hemorrágico.

O feijão de corda (Vigna unguiculata) foi o vegetal utilizado no procedimento para produção de antígenos para combater o vírus da dengue. No processo, os cientistas injetaram genes do vírus na planta, a qual desenvolveu as proteínas anticorpos capazes de gerar as defesas do organismo. A partir daí, os antígenos foram isolados, podendo então ser aplicados em forma de vacina. De acordo com os pesquisadores, uma única planta pode gerar até 50 doses de vacina. As vantagens da vacina pelos pesquisadores da Uece são inúmeras, dentre elas, o seu método inovador de produção, baixo custo e redução de reações alérgicas, comuns nas vacinas desenvolvidas em métodos tradicionais, que utilizam organismos vivos e vírus atenuados.
Os resultados obtidos através de testes em camundongos foram positivos; os animais passaram a produzir anticorpos protetores contra a dengue. O próximo passo é iniciar testes clínicos em seres humanos. Para Isabel Guedes, "é necessário desenvolver drogas eficientes no combate à dengue. Essa é uma preocupação mundial. Além disso, o custo de prevenção pode ser menor do que os tratamentos convencionais de pacientes infectados", destaca.
A Uece protegeu a pesquisa por meio do seu Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), através de depósito de pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Neste momento, o NIT e a Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica do Ceará (Redenit-CE) estão na transferência desta tecnologia para o mercado, a fim de que a vacina possa ser produzida em escala industrial.
Saiba mais:
>> Mais detalhes sobre o estudo podem ser acessados clicando aqui.

2 comentários:

Wagner Santana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Wagner Santana disse...

Eita mahhhh!!!!
ôw povo cabeçudo inteligente nós aqui do ceará, né não? Outro dia, nessa mesma UECE, a equipe do professor pesquisador José Ricardo Figueiredo, desenvolveu o primeiro embrião "in vitro" produzido em ovário artificial caprino. Isso pode reduzir ou eliminar a necessidade do uso de animais vivos em experimentos e no futuro a pesquisa pode ser aplicada na reprodução assistida de seres humanos, já que a produção de óvulos fora do organismo pode eliminar, também a necessidade de submeter à mulher a tratamentos que provocam desconforto, tais como a superovolução e a colheita de óvulos por punção.